O setor de seguros registrou crescimento de 16,2% em relação ao ano de 2021, segundo dados divulgados pela CNSeg, o que apresenta que houve um aceleramento positivo no mercado.
Os números crescentes animam o segmento e demonstram uma tendência de alta equilibrada, o que gera expectativa. E para quem já atua na área ou pensa em investir, o cenário próspero e motivador.
Confira mais detalhes sobre o mercado, sinistralidade e demais indicadores do setor de seguros.
Dados do setor de seguros nos últimos anos
Segundo dados da mesma pesquisa divulgada pela CNseg, em dezembro de 2022, os prêmios chegaram a R$33,7 bilhões. O montante representa uma alta de 8,5% em relação ao ano anterior.
A arrecadação do setor ficou na casa dos R$355,9 bilhões em 2022.
Desta forma, é possível dizer que em 2022 o setor pagou R$219,4 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios. O número apresenta uma alta de 15,5% em comparação com o ano anterior.
Inclusive, considerando apenas o mês de dezembro, o pagamento foi de R$18,9 bilhões, representando um crescimento de 5,2% se comparado com o recorte de tempo do ano anterior, 2021.
O que é prêmio do seguro?
O prêmio é o valor específico pago para se ter direito à cobertura do seguro contratado, que é aquele definido ainda no momento da contratação com base nas apólices acordadas em contrato.
A arrecadação de prêmios no Seguro Auto atingiu R$44,99 bilhões no acumulado até dezembro de 2022. A alta registrada pelo setor foi de 31% em relação ao mesmo período de 2021.
Em 2022, o setor de seguros pagou R$219,4 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios, como apontado anteriormente.
Sinistralidade
A sinistralidade em seguros é a relação entre o custo dos sinistros e o prêmio recebido pelas operadoras de seguros.
Segundo informações do Boletim IRB+Mercado, a sinistralidade geral do setor fechou o ano em queda.
O índice de 49,3% é 1,8 ponto percentual (p.p.) menor que o registrado no mesmo período de 2021.
E os dados apontam que essa recuperação foi impulsionada pelos segmentos Vida (-13,7 p.p.) e Corporativo de Danos e Responsabilidades (-7,4 p.p.), principalmente.
Ações do setor de seguros na bolsa e outros indicadores
As ações do setor de seguros também registraram, de maneira geral, números positivos para o setor, indicando que, apesar de longos períodos de queda, é possível notar uma retomada.
Até o primeiro semestre de 2022, retorno total ao acionista ou TSR médio do setor de seguros foi de -1%, um desempenho bastante relevante em comparação com o de outros setores impactados negativamente pelo mercado.
Em 2021, o TSR médio anual para seguradoras em todas as regiões analisadas, Américas, Europa e Ásia-Pacífico, e setores, propriedade e acidentes, resseguro, multilinhas, vida e saúde foi de + 16%, uma melhora acentuada em relação aos -3 % em 2020.
Outros indicadores do setor de seguros
Diante da expansão de 16% do setor de seguros em 2022, a BB Seguridade (BBSE3) teve crescimento de 31% e encerrou o ano com 8,5 milhões de clientes, um montante de grande impacto no setor.
Seu lucro líquido registrado foi de R$6,04 bilhões, resultando numa alta de 53,7% em relação ao ano de 2021, o que coloca a seguradora como a segunda maior do país, mesmo sem atuar no setor mais requisitado: o de automóveis.
A empresa faturou R$53,1 bilhões no ano passado. Informações divulgadas em portais do setor também revelam que a líder Bradesco Seguros (BBDC4) teve R$95,4 bilhões de faturamento.
Todavia, sua lucratividade foi de R$6,8 bilhões.
Seguro de crédito e as ameaças do setor de seguros no Brasil
Segundo informações do Banco Central divulgadas à imprensa, o número de seguros garantia contratados no país cresceu de forma significativa nos últimos anos, sendo um produto de seguro de crédito cada vez mais utilizado no Brasil.
Em 2022 a modalidade cresceu 21% de acordo com balanço realizado pela Confederação Nacional de Seguradoras (CNSeg), demonstrando a preocupação das pessoas que cada vez mais buscam aderir.
A CNSeg ainda traz que o ramo que mais cresceu em arrecadação no ano passado foi o de Seguro Viagem, com alta de 166,7%, saltando para R$1 bilhão, demonstrando o movimento pós-pandemia.
Já a alta do seguro rural foi de 39,5%, para R$13,4 bilhões, enquanto o de automóvel teve aumento de 32,9%, registrando uma arrecadação que subiu para R$50,9 bilhões no ano.
As seguradoras estão enfrentando uma série de desafios. Todavia, ainda conseguem enxergar uma série de oportunidades que permitem que o nicho evolua no mercado em 2023.
Ainda de acordo com os dados da CNSeg, a projeção de crescimento dos seguros de Danos e Responsabilidades deve variar entre 1,5% e 10,6% neste ano, enquanto a cobertura de pessoas varia entre 3,4% e 8,9%.
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